Ela - Eu não posso fazer o que você me pede...
Bode - Você se nega?
Ela - Apenas não posso.
(Som de sino agudo. Pouca Luz.)
Bode - Sabe mesmo o que posso fazer com seu amante por conta disso, não sabe?
Ela - Imagino. Mas inevitavelmente corro o risco. Ordens são ordens.
(Pássaros voando. Som de corenteza. Barulho de vento nas árvores.)
Bode - Dama, toda a humanidade será castigada, você não vê?!
Ela - Mas assim me foi dada A Palavra, meu senhor. Não sou digna de fazer o que me foi proibido por Ele.
Bode - Pois então veja o futuro opaco do teu companheiro...
(sons da natureza superpostos de forma caótica. Luz intensa em todas as direções. ...Passagem de tempo.)
Ela [entre lágrimas] - Adão, come.
quinta-feira, 26 de março de 2009
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3 comentários:
vc tem essa coisa com 'deus' em vários dos seus textos, já reparou?
isso me é tão engraçado...
por sinal, muito bom.
vc conseguiu dar um peso enorme na ultima frase, ela poderia ter saído boba, mas ficou ótimo!
(to com sono aqui, aliás...)
Gosto sempre dos teus textos, Ailton. Quando não pegam o leitor logo de cara, resolvem surpreendê-lo com uma sacada impagável no final.
Mas uma pergunta: teu e-mail "ailton_bode" tem algo a ver com essa figurinha do texto? Kkkk!
Bjão pra tu!
Finalmente...Quem espera sempre consegue...kkkk...
=P
Massa...muito massa...senhor deus...
kkkkkkk
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